Honrar a nós mesmas, amar nossos corpos, é uma fase avançada na construção de uma autoestima saudável.

A estria é uma atrofia adquirida da pele que surge quando as fibras elásticas e colágenas, responsáveis pela sustentação e elasticidade da pele, se rompem. As lesões inicialmente costumam variar de rosa a avermelhada e posteriormente adquirem uma coloração mais esbranquiçada ou cor de pele. Possuem espessura e largura variáveis, sendo os locais mais comuns as nádegas, coxas, mamas, abdômen e costas. A causa exata não é conhecida, mas as estrias podem aparecer depois de um estiramento excessivo da pele, como ocorre na hipertrofia importante dos músculos por exercícios físicos, crescimento rápido durante a puberdade, colocação de próteses mamárias, obesidade, gestação e uso crônico de medicações como corticoides. O tratamento das estrias engloba o uso diário de ácidos, como o retinóico, e alguns procedimentos como radiofrequência, microagulhamento, laser, MMP e peelings. 

A hiperidrose é uma condição em que o paciente apresenta uma quantidade excessiva de suor até mesmo durante o repouso e em temperaturas mais amenas, pois as glândulas sudoríparas atuam de forma exagerada. Pode acontecer em qualquer idade e, quando muito intensa, pode gerar desconforto, ansiedade e afetar a autoestima. Ela pode ser localizada, quando ocorre em algum ponto específico do corpo, como na face, axilas, palmas e plantas, ou generalizada, quando acomete várias regiões. As suas causas podem incluir fatores hereditários, emocionais, uso de medicamentos ou doenças. O tratamento depende da causa, mas incluem o uso de antitranspirantes, de medicamentos anticolinérgicos, que ajudam a diminuir a ação das glândulas sudoríparas, da toxina botulínica que, quando aplicada na área afetada, bloqueia temporariamente a sudorese e, nos casos mais graves ou que não respondem aos tratamentos anteriores, pode-se lançar mão de procedimento cirúrgico. 

A celulite, chamada cientificamente de lipodistrofia ginoide, é caracterizada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas nas células. Ocorre mais comumente nas mulheres, sobretudo nas nádegas, coxas, abdômen, quadris e braços, sendo motivo de preocupação estética. Alguns fatores de risco para o seu surgimento são predisposição genética, alterações hormonais e circulatórias, sedentarismo, má alimentação, sobretudo com excesso de açúcares, e presença de flacidez cutânea. No quadro inicial, observam-se depressões cutâneas quando se pinça a pele com os dedos e, nos casos mais avançados, a celulite pode causar dor e aumento da sensibilidade na região afetada. Em relação à terapia, é fundamental destacar que nenhum tratamento irá funcionar sem um estilo de vida e hábitos alimentares saudáveis. Dentre as opções de tratamento estético, uma combinação que costuma apresentar uma boa resposta é a do Ultraformer III® com o uso de bioestimuladores de colágeno.

Não é incomum que alguns pacientes apresentem, após uma cirurgia ou trauma, alterações na cicatrização, evoluindo com o surgimento de uma cicatriz queloide ou hipertrófica. Ambos os tipos de cicatrizes possuem um aspecto mais grosso e elevado e podem coçar, porém, enquanto a cicatriz hipertrófica fica confinada às margens da lesão, o queloide ultrapassa os limites da ferida original, pode doer e não costuma regredir com o tempo. Dentre as opções de tratamento, encontram-se o uso de silicone gel, infiltração de corticoide intralesional, radioterapia e cirurgia.